The Witcher

| 06 janeiro 2020 |

Um bruxo que vivia para destruir monstros, em troca apenas de moedas. Uma princesa com um Reino destruído e em busca do seu defensor. Geralt poderia parecer um ser que não se importava com nada, nem ninguém, mas quando sabe que a princesa Ciri está em perigo, deixará qualquer outra missão para trás, para que possa encontrá-la e protegê-la.

Enquanto Ciri está fugindo dos piores monstros que podem existir no planeta, seres humanos com sede de poder, Geralt conhece alguém que fora nada mais que um estorvo para sua família, e agora era uma feiticeira poderosa. Yennefer aprendeu a controlar os seus poderes, mas não a sua mágoa, nem a sua dificuldade de confiar em outras pessoas.

Estou fascinada por essa série, morrendo de vontade de ler os livros e muito ansiosa pela próxima temporada. Henry Cavill é um show como Geralt de Rivia. Tão sério, compenetrado, escondendo a dor que ele carrega desde a infância, afastando aqueles que estão ao seu redor, mas, sem muito sucesso. Com um pouco de esforço, é possível quebrar o gelo do coração do bruxo e fazer parte de sua vida.

Sua relação com Yennefer é complexa e intensa. Dois seres com medo de se entregar àquele sentimento, com medo de serem traídos novamente pela vida, mas vivendo algo único e poderoso.

Como terceiro elo dessa equação, temos Ciri, que não passa de uma menina, mas que teve que fugir de seu Reino, sozinha, para salvar a própria vida. Seu único objetivo era encontrar Geralt, e mal posso dizer o quanto ansiei por esse encontro. Dois personagens que nós conhecemos aos poucos, que entendemos, episódio a episódio, o que realmente os unia.

A cronologia da série me deixou um pouco confusa em determinados momentos, intercalando passado e presente, sem deixar claro em que momento da trama estávamos a cada cena, porém, esse é o grande artifício que torna a forma como conhecemos a trama e seus personagens tão intenso e dramático.

“The Witcher” é uma série de fantasia fabulosa. Fiquei muito feliz dos três personagens principais serem tratados da mesma forma, sem um destaque desnecessário para o personagem de Cavill, quase até esquecido em alguns episódios, quando algo de muito importante nos era transmitido fora de seu núcleo. Impossível não maratonar e, ainda mais, não ansiar enlouquecidamente pela próxima temporada. Enquanto isso, quem sabe os livros nos ajudem...

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