Jurassic World: Recomeço

| 30 junho 2025 | Nenhum comentário:


Sinopse:
Cinco anos após os eventos de Jurassic World: Domínio, a ecologia do planeta se mostrou inóspita para os dinossauros, e os sobreviventes habitam agora ambientes equatoriais isolados com clima semelhante ao que os viu prosperar no passado. As três criaturas mais colossais desta biosfera tropical detêm a chave de uma substância capaz de trazer benefícios milagrosos para a humanidade.

A atriz indicada ao Oscar, Scarlett Johansson, interpreta a experiente especialista em operações secretas Zora Bennett, contratada para liderar uma equipe talentosa em uma missão ultrassecreta para garantir material genético dos três maiores dinossauros do mundo. Quando a operação de Zora encontra uma família civil cuja viagem de barco foi interrompida por dinossauros aquáticos saqueadores, todos eles acabam presos em uma ilha, cara a cara com uma descoberta sinistra e chocante, oculta do mundo há décadas.

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Sabe qual é a moral da história? Se você comer um chocolate, descarte a embalagem corretamente. Jogar lixo no chão pode ser mortal 😆😆😆.

Ok, brincadeiras a parte, nesse filme conhecemos um outro lado desse universo jurássico. Ao assistir o primeiro Jurassic World, quando o parque é aberto pela primeira e última vez, descobrimos que novos dinossauros estão sendo criados para maior entretenimento dos visitantes.

Porém, somente em Jurassic World: Recomeço, descobrimos onde e como essas criaturas eram criadas. Uma ilha especialmente preparada para testes e contenção dessas criaturas, inclusive aquelas que não foram aprovadas para serem mostradas ao público.

E é exatamente nesse lugar que nossos heróis precisam ir para buscar as amostras de dinossauros que serão essenciais para criar medicamentos que salvarão milhares de vidas humanas. Como nos outros filmes, temos a ganância humana colocando vidas em risco, mesmo que aqui disfarçada de boas ações.

Os dinossauros são interessantes (e assustadores) como sempre. Não precisando se ater a realidade (a espécies que realmente existiram), a equipe do longa pôde ir bem longe para fazer criaturas bem mais tenebrosas. O grande “vilão” do filme me deixou bem chocada com a sua aparência aterrorizante, quase como se fosse algo de fora desse planeta (não sei se qualquer semelhança com o Alien é mera coincidência).

Mas, é claro que, mesmo em um mundo de dinossauros, as relações humanas também precisam ser bem desenvolvidas.

Com 100% dos personagens novos, eles precisam de um tempo de tela para se apresentarem, mostrarem um poucos dos seus laços e sentimentos para que possamos realmente nos importar com eles no decorrer do filme. 

A família a deriva não precisa de muito para nos encantar. Coloque uma criança na jogada que é sempre um acerto. Já a equipe da expedição, rostos conhecidos como Scarlett Johansson, Jonathan Bailey e Mahershala Ali ajudam (e muito) a criarmos laços com eles desde o primeiro momento na tela. 

Jurassic World: Recomeço também é um filme muito afetivo. É impossível não se emocionar com as referências aos primeiros filmes ou com a canção icônica de Jurassic Park composta por John Williams.

Esse filme tem todos os elementos que fizeram o sucesso da franquia, com rostos novos para trazer um novo olhar para a história. Os dinossauros podem até estarem caminhando rumo a extinção (novamente), mas acredito que esse mundo jurássico ainda pode ter muitas histórias para contar.

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M3GAN 2.0

| 25 junho 2025 | Nenhum comentário:


Sinopse:
Dois anos após M3GAN, uma maravilha da inteligência artificial, se tornar desonesta e embarcar em uma fúria assassina (impecavelmente coreografada) que provocou a sua destruição, a criadora de M3GAN, Gemma (Allison Williams), tornou-se uma autora de grande prestígio e defensora da supervisão governamental da IA. Mas a sobrinha de Gemma, Cady (Violet McGraw), agora uma adolescente de 14 anos, rebelou-se contra as regras superprotetoras de Gemma.

Sem que elas saibam, a tecnologia subjacente de M3GAN foi roubada e usada indevidamente por um poderoso contratante de defesa para criar uma arma de nível militar conhecida como Amelia (Ivanna Sakhno; Ahsoka, Círculo de Fogo: A Revolta), a espiã infiltrada mais letal já concebida. Mas, à medida que a autoconsciência de Amelia cresce, seu interesse em seguir ordens humanas diminui — assim como sua vontade de tê-los por perto.

Com o futuro da humanidade em risco, Gemma percebe que a única solução é trazer M3GAN (Amie Donald, com voz de Jenna Davis na versão original) de volta e aprimorá-la para torná-la mais rápida, mais forte e ainda mais letal. E, quando seus caminhos se cruzam, a IA mais implacável do cinema encontrará sua maior rival.

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Como ficou bem claro no final do primeiro filme, o corpo construído para abrigar a inteligência artificial chamada Megan foi destruído, mas sua consciência (ou seria sua programação?) ainda estava bem perto das protagonistas.

Dois anos depois, Gemma e Cady (ainda bem longe de terem uma relação realmente saudável), são colocadas no meio de um conflito internacional quando surge uma nova IA, que deveria servir ao governo, mas se rebela para alcançar seus próprios objetivos.

Essa nova IA se relaciona diretamente ao roubo de informações que aconteceu no primeiro filme. Eu nem tinha me dado conta que aquela questão não tinha sido resolvida, o que foi uma sacada bem interessante.

Enquanto Megan, no primeiro filme, pendia a todo o momento entre ser super fofa e muito assustadora, Amelia foi construída para ser uma personagem mais adulta, preparada para seduzir e mostrar a sua força, sendo uma adversária quase impossível de ser vencida. Essa aqui jamais seria usada para entreter e educar os filhos de ninguém.

Esse é um filme que fala sobre segundas chances, mas, isso se aplicaria a um ser que não é humano? "Alguém" que matou pessoas? Você pode reprogramar ou ensinar uma inteligência artificial que evolui sozinha o que é realmente certo ou errado?

Mas também é um filme sobre o que pode ser pior: Soltar um ser não confiável nas ruas, ou deixar um ser pior ainda destruir a forma de vida que nós conhecemos e jogar a sociedade em um caos sem fim?

O que interessa é que esses dilemas caem por terra quando lembramos que é um filme. É óbvio que queremos ver Megan de volta a ação, e torcemos para que ela seja a grande salvadora do dia (e não volte ser a vilã apocalíptica do filme anterior). Se precisamos de alguém para torcer, que seja a bonequinha "fofa" que conhecemos.

Se no primeiro filme faltam boas reviravoltas (não tem como começar o filme sem saber que Megan não será “só uma bonequinha” por muito tempo), na sequência temos surpresas muito interessantes, daquelas que você não imaginaria até a cena acontecer, mas que vão te deixar com o queixo lá no chão.

Acredito que essa seja a grande diferença do primeiro para o segundo filme. Nós realmente não sabemos o que vai acontecer, que escolhas os personagens vão fazer, quem está realmente do "lado certo" ou do "lado errado", e, principalmente, o que se passa pela mente de Megan, o que eleva muito o clima de apreensão dessa sequência.

Temos alguns exageros? É logico! É um filme sobre uma boneca com inteligência artificial super avançada, porém, você pode simplesmente deixar os preconceitos de lado e se divertir muito com M3GAN 2.0, afinal de contas, esse tipo de coisa já faz parte das nossas vidas... eles só ainda não tem corpos (e, depois de sair dessa sessão, fico muito feliz com isso).

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O abismo de Celina

| 01 junho 2025 | Nenhum comentário:

Autora: Ariani Castelo
Editora: Rocco
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Sinopse:

Ao acordar em um lugar escuro, frio e desolado rodeada por outros corpos e sem ideia de como foi parar ali, Celina logo se dá conta de que algo terrível aconteceu. As cicatrizes cobrindo metade do seu corpo e as memórias vagas de um incêndio são as únicas pistas de que não está mais no mundo dos vivos.

Suas suspeitas são confirmadas quando um homem imponente, de olhos negros e sorriso debochado, aparece e comunica a todos que, longe de terem garantido um lugar no Paraíso, eles estão no Abismo, e o único jeito de sair dali é vencendo três desafios.

Afinal, a Morte adora jogos.

No Abismo, entretanto, os medos assumem contornos ainda mais assustadores. Amigos e inimigos se confundem. Criaturas perversas espreitam da escuridão. E, em meio a tudo isso, reina a figura mais cruel e intrigante de todas — a própria Morte. Às vezes brutal, às vezes gentil, tão temível quanto atraente, Odilon é uma ameaça e um mistério... com o qual Celina se vê cada vez mais envolvida.

E se a única maneira de escapar do Abismo for mergulhar na escuridão?

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Eu terminei esse livro agora, literalmente nesse instante, e estou completamente CHOCADA!!! O que foi isso? Dona Ariani Castelo, esse é o primeiro livro seu que eu leio, mas, com certeza, não será o último. 

O que acontece depois da morte? Temos várias crenças para responder essa pergunta, mas, no livro O abismo de Celina, tudo pode ser mais aterrorizante, violento, talvez até com um toque muito interessante de Jogos Vorazes.

Imagine que você morreu e não foi para o céu, mas para o Abismo, onde as pobres almas devem servir a Morte por toda a eternidade. Porém, se você vencer três simples jogos (claro que não são nada simples kkkk) você terá uma chance de alcançar o paraíso.

Para Celina, e todos os outros jogadores, a escolha é bem óbvia: lutar para vencer os três jogos e ir para um lugar que não seja repleto de sombras aterrorizantes, criaturas deprimentes e um cheiro de mofo constante. Porém, seus planos podem ser levemente ameaçados se a Morte não for um esqueleto com uma capa como sempre imaginamos.

Aqui, a Morte é um homem intenso e lindo, que atrai Celina de forma inexplicável. O grande problema começa quando o ser misterioso também se mostra muito mais interessado na protagonista do que o seu papel como juiz dos jogos permitiria. 

Celina, assim como nós, começa a ficar dividida entre seguir em frente, encontrar um lugar melhor, ou ficar com a Morte por uma eternidade de sombras, mas nos braços daquele homem que sabia tocá-la como ninguém...

Uau!!! Preciso dizer o quanto eu amei esse livro? Os dois primeiros jogos são interessantes, mas o terceiro quase fez com que eu me juntasse a Celina no Abismo de tanta angústia e contradições internas que eu estava vivendo naquele momento, vendo Celina e a Morte juntos, ela lutando entre ficar ao lado de seu "amor" ou ir para um lugar melhor, e ele em uma batalha para fazê-la ficar ao seu lado, se vencesse, mesmo tendo que ser  honesto naquele jogo nefasto até o fim.

Só que eu estava muito enganada em achar que o último jogo era o grande momento, o ápice da narrativa, o grande clímax. Eu sequer suspeitei a grande reviravolta que a autora planejou para o fim do seu livro.

Sim, essa é uma daquelas viradas que te fazem mudar tudo o que você acreditava, que destrói cada coisinha que você sentiu até ali, que te leva por um caminho totalmente diferente... e te faz enlouquecer completamente de tão perfeito e genial que se torna o final, antes com apenas duas possibilidades, quando ele se transforma em algo completamente imprevisível.

O Abismo de Celina meu deixou completamente sem fôlego. Um final que pode não ser muito conclusivo, mas que, de tão perfeito, sequer precisa de uma continuação.

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Verity

| 26 maio 2025 | Nenhum comentário:
Editora: Galera Record
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Sinopse:

Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história... E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série.

Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity - e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente - incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal.

Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?

Em Verity, Colleen Hoover se afasta do estilo que a consagrou, os romances, para se aventurar em um suspense psicológico que deixou todo o mercado editorial sem palavras de tão avassalador. Através de uma narrativa perturbadora e chocante, Verity explora o lado mais sombrio das relações humanas deixando uma surpresinha chocante no final.

***

Gente!!! Gente!!! Gente!!! Acho que a sinopse desse livro não poderia escolher duas palavras melhores para descrever a obra: avassalador e chocante.

Esse é o meu gênero favorito? Não. Amo os romances bem românticos da Colleen? Sim. Porém, não tem como um leitor, independente do seu gênero favorito, se aventurar por essas páginas e não ficar completamente obcecado por elas, assim como Lowen ficou lendo o manuscrito de Verity.

Ao chegar à casa da família Crawford, Lowen se depara com diversos fatos que começam a deixá-la louca (além de também fazer isso com cada um que está lendo). Verity não está apenas incapaz de escrever seus livros, ela é como um bebê que não consegue fazer nada sozinho e precisa de cuidados constantes para as funções mais básicas de sua vida.

Em uma casa enorme, que antes era de uma família de cinco pessoas (antes das duas filhas gêmeas faleceram em estranhos acidentes), agora só restava um pai desolado e uma criança que ficava ao lado da sua mãe, mesmo sem ela poder interagir com ele.

Se tamanha tragédia não fosse o suficiente, Lowen encontra um manuscrito perturbador (perturbador mesmo, que vai pirar a mente de quem lê, seja a protagonista da narrativa ou um leitor desavisado), que mostra a verdadeira face de Verity, o quanto ela era obcecada pelo marido e queria 100% de sua atenção e desejo. Seu ciúme era incalculável e doentio, algo que ela sentia até pela atenção que o marido dava as próprias filhas.

Nós avançamos por essas páginas sem saber o que pensar, sem entender como uma mãe poderia ser tão vil, como alguém poderia ser tão doente, e querendo saber o que todos estávamos pensando: Ela teria tido coragem de matar uma das crianças? Ela estava fingindo sua doença e ainda era um perigo para todos que ali viviam?

É angustiante ler esse livro. Você começa a virar as páginas em uma tentativa desesperada de chegar ao final e saber se Verity vai confessar, em sua biografia sombria, se ela é realmente responsável pela morte de uma de suas filhas, por puro e simples ciúmes do marido.

Porém, eu nem sequer consigo começar a descrever o que a autora Colleen Hoover guardou para o fatídico final. Você pensa "Como alguém pode seguir com a sua vida normalmente depois de tamanha revelação? Será que isso é possível?".

Já li livros com finais bem chocantes, mas esse destruiu meu coração, apesar de nos deixar com as mesmas dúvidas e dilemas da protagonista. 

Eu não acho que alguém, no lugar de Lowen, depois de descobrir tudo o que ela descobriu, conseguiria seguir a vida em paz. O romance desse livro perde toda a força perante tudo o que descobrimos, o que, eu tenho certeza, foi realmente a intensão da autora. Aqui Colleen não queria nossos suspiros, mas nosso desespero.

Se Verity foi escrito para deixar cada leitor com o coração na mão do começo ao fim (e até depois disso), o trabalho foi feito com maestria.

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Uma proposta irrecusável

| 14 maio 2025 | Nenhum comentário:


Autora: Katie Fforde
Editora: Record
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Sinopse: 

Sophie anda ocupada demais cuidando da família e não tem tempo para correr atrás dos próprios sonhos. 

Sem formação acadêmica, como os parentes — egoístas, gananciosos e falidos — constantemente adoram ressaltar, a jovem parece se encaixar mais no papel de empregada da casa do que de membro da família Apperly. Em visita a um tio distante, ela descobre que seus antepassados um dia possuíram um poço de petróleo nos Estados Unidos e que talvez ainda valha algum dinheiro. O que seria a solução para os problemas financeiros de todos.

Sem nada a perder, Sophie deixa a Inglaterra rumo a Nova York disposta a resolver esse mistério. Mas o destino a coloca no caminho de Matilda, uma adorável e geniosa senhora que não mede esforços para conseguir o que quer. A conexão entre as duas é imediata, o único problema é o neto dela. Arrogante, esnobe, irritante e ridiculamente rico (e lindo), Luke não vê com bons olhos essa amizade e vai fazer o que puder para impedir que Sophie se aproxime demais do coração de sua avó. Se ao menos ele tivesse tido o mesmo cuidado com o próprio coração...

O que acontece quando Cinderela encontra na vida real o príncipe-não-tão-encantado-assim e ambos percebem que mundos tão diferentes nunca se encaixarão?

***

Fofura! Fofura! Fofura! É assim que devemos definir esse livro (assim como todos os romances incríveis da Katie 💖💖💖).

Sophie é uma pessoa maravilhosa, apesar de ser considerada burra em sua própria casa. O fato de ela querer manter tudo organizado em seu lar e não ter uma "carreira de verdade" faz com que ela não seja bem-vista pela sua família, mas isso acaba quando ela resolve (ainda bem) tomar as rédeas do seu destino e partir em busca de algo que pode trazer muito dinheiro para todos... ou apenas fazê-la viver uma grande aventura.

A protagonista partiu para os Estados Unidos para investigar a questão do petróleo, com um emprego de babá garantido que pagaria as suas contas e não causaria um rombo no seu orçamento limitado, mas, quando o emprego acaba não acontecendo, ela acredita que terá que voltar para casa mais cedo e sem nada resolvido sobre o poço de petróleo, o que faria com que a sua família confirmasse tudo o que eles sempre pensaram dela.

Porém, a querida senhora Matilda surge em sua vida quase como uma fada madrinha, e, ainda por cima, com um neto lindo de príncipe como brinde. 

Apesar do príncipe, no primeiro momento, querer distância de Sophie, achando que ela é apenas mais uma oportunista querendo conquistar sua avó (ou ele mesmo) para arrancar dinheiro de sua família, o jeito honesto, doce e trabalhador da nossa protagonista conquistaria até o mais frio (ou machucado) dos corações.

Há algum tempo eu não lia um livro da autora Katie Fforde. Eu li os outros dois publicados pela Editora Record (Uma pitada de amor e Amor nas entrelinhas) e tinha esquecido o quanto a escrita dessa autora é perfeita, o quanto ela consegue nos cativar com seus personagens e com a forma que o amor cresce entre eles de maneira tão doce e natural.

Nesse livro, a autora nos entrega personagens completamente opostos, em quesito de carreira, status social e financeiro, família e perspectivas de vida, porém, o que pode haver de mais incrível entre duas pessoas completamente opostas, que vivem em universos tão diferentes, aprendendo um sobre o outro e se apaixonando por cada cantinho daquela vida recém-descoberta? 

Uma proposta irrecusável é um livro que vai te fazer suspirar a cada segundo, mas também te fazer sentir raiva e derramar algumas lágrimas. Nada como um amor que parece que não vai dar certo para destruir os nossos corações... mas a autora sabe como colar eles direitinho e terminar com um final em que nem todos os suspiros apaixonados que você tiver serão suficientes.

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Espere por mim

| 23 abril 2025 | Nenhum comentário:


Autora: Mariana Zapata
Editora: Charme
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Sinopse:

Se alguém já disse alguma vez que ser adulto é fácil, não é um adulto há tempo suficiente.

Diana Casillas admite: durante metade do tempo, ela não sabe o que diabos está fazendo.

Ter conseguido passar pelos últimos dois anos sem matar alguém não foi nada menos que um milagre. Ser adulta não deveria ser tão difícil assim.

Com uma casa nova, dois garotinhos que herdou da maneira mais dolorosa possível, um cachorro gigante, um emprego que ela geralmente adora, mais família que o suficiente, e amigos, ela tem quase tudo que poderia pedir.

Exceto um namorado.

Ou marido.

Mas quem precisa de um ou de outro?

***

Foi engraçado como eu cheguei a esse livro, porque, em uma das minhas "andanças" pela Amazon, buscando um novo livro para ler, eu encontrei essa sinopse e me apaixonei. 

Como toda boa leitora, fui ler os comentários e alguém escreveu que a personagem principal desse livro é apresentada em outra obra da mesma autora (A Muralha de Winnipeg e Eu). É claro que não é um grande problema ler os livros de forma individual, mas ler na ordem cronológica certinha só fez com que eu me apaixonasse ainda mais pelos personagens e pelas lindas histórias de amor criadas pela autora.

Nesse livro temos uma protagonista que já foi uma mulher livre, desimpedida e que fez muitas escolhas ruins na vida, mas que agora tinha a maior responsabilidade do mundo: Cuidar dos filhos do seu amado irmão.

Após uma tragédia, Diana assume a responsabilidade de cuidar de um menino fofo, meigo, mas cheio de travessuras e de um futuro grande esportista que era muito mais sério do que sua idade deveria permitir e que cuidaria de sua tia com unhas e dentes.

Agora, Diana só pensava em trabalhar e cuidar de seus sobrinhos, para que isso deixasse o irmão orgulhoso (onde quer que ele estivesse). Quando ela finalmente consegue comprar uma casa para dar uma vida melhor para as crianças, ela nunca esperaria ter como vizinho um homem intenso, musculoso e tatuado que mudaria a sua vida.

Dallas não era exatamente um modelo de vizinho e parecia não gostar muito de Diana (apesar de adorar os meninos). Seu comportamento frio e distante fazia o pior lado de Diana vir à tona, principalmente por eles serem forçados a conviver na vizinhança e por ele ser treinador de seu sobrinho mais velho. Porém, quando Diana o confronta e deixa claro que não estava dando em cima dele, uma amizade inesperada começa a surgir, e, nós sabemos exatamente onde isso vai dar, certo?

Se A Muralha de Winnipeg e Eu já tinha temas bem profundos, além do romance, Espere por Mim não fica atrás. A autora não poupou, mais uma vez, muito sofrimento aos seus personagens.

Duas crianças que perderam o pai em um acidente. Uma mãe que não aguentou a perda do marido e outra que não tinha condições alguma de criar uma criança. Uma irmã que perdeu aquele que ela mais amava no mundo. Um homem com um casamento que só lhe trouxe sofrimento e uma família que precisava de muito apoio para voltarem a ser feliz.

Quando duas almas tão sofridas se encontram, só precisando de um pouco de amor, é impossível não torcer para um final muito feliz!

Espere por mim, assim como o livro anterior, roubou cada pedacinho do meu coração. Que capacidade é essa de Mariana Zapata de construir personagens tão incríveis e narrativas tão emocionantes? Já vou escolher o próximo livro da autora que vou ler!

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