No final de “Divergente”, Tris e Quatro interrompem a
simulação que obrigava os membros da Audácia a atacarem a Abnegação. Eles
fogem, porém, nós não sabemos quais são as reais motivações de Jeanine para
atacar a outra facção. Logo no começo de “Insurgente” descobrimos que o que ela
realmente desejava era uma caixa, que só poderia ser aberta por um Divergente
que passasse por cinco simulações, na qual continha uma informação que poderia
mudar todo o seu modo de vida, tudo em que eles sempre acreditaram.
Adaptações são sempre uma questão interessante a se
analisar. São uma caixinha de surpresas, assim como a caixa do filme, que no
livro é apenas um HD. Podemos amar ou odiar em questão de segundos, e a
fidelidade é sempre um ponto a favor de uma boa adaptação, mas não necessariamente
uma regra.
No final do filme anterior, ficou provado que mudanças,
quando acrescentam algo a história, quando elevam o nível de uma sequência
muito boa, são bem vindas. O que foi apenas uma mudança em “Divergente”, em “Insurgente”
foi multiplicado muitas e muitas vezes. Fãs que se apegam aos livros, decoram
cada parte antes de ir para o cinema, talvez fiquem decepcionados com o
resultado. Particularmente, gostei muito da forma como eles conduziram a
história para chegar ao mesmo resultado do livro. Quando analisamos o que
aconteceu, o que realmente importa é chegar a grande revelação do final. A
maneira como isso vai acontecer, se uma mudança irá agregar mais emoção a uma
plataforma completamente diferente de um livro, então, essa mudança é super
positiva, e foi exatamente isso que eu senti ao assistir “Insurgente”.
É empolgante ver os novos cenários e personagens, porém, um
problema típico em adaptações, não apenas nessa em particular, é a falta de
tempo para desenvolver esses quesitos. A sede da amizade, da franqueza e os sem
facções, além dos seus personagens, infelizmente, não aparecem tanto quanto nós
gostaríamos, mas, suas aparições são marcantes. Um personagem de quem eu
realmente senti falta, que todos amam ao ler o livro, porém, no filme não teve
quase nenhum destaque, foi Uriah. Acredito que ele merecia pelo menos uma cena
mais marcante, um destaque maior em alguma situação, para realmente mostrar a
sua importância.
Shailene Woodley soube conduzir Tris com maestria no
primeiro filme e continuou crescendo e entendendo ainda mais a personagem.
Quando Tris e Quatro vão para a sede da Franqueza, e são submetidos ao soro da
verdade, sua interpretação é incrível. Se a cena se estendesse apenas mais um
pouco, tenho certeza que teria chorado com o se u sofrimento. Aliás, a química entre
Shailene Woodley e Theo James é de tirar o fôlego de quem está assistindo.
As cenas de luta estão maravilhosas. Impossível não se
empolgar com lutas reais ou simulações. É incrível como o sucesso de um
primeiro filme e o aumento da verba para o segundo pode fazer com que o filme
cresça em cenários e efeitos. As cenas estão impressionantes.
Apesar das mudanças, o filme “A Série Divergente: Insurgente”
pode agradar fãs apenas de cinema e aqueles aficionados pelos livros. As
mudanças são muitas, mas, muito bem vindas. Desde o primeiro segundo, o filme
já nos passa o quanto será sensacional. O inicio é bem diferente do livro, mas,
eu achei muito criativo e desafiador. Em poucos minutos, tivemos acesso a várias
informações, de forma impactante, que nos conduziriam até o grande final. Mal posso
esperar para ver “Convergente” nos cinemas. Esse não é exatamente o meu livro
favorito da série, porém, se continuarem mudando os acontecimentos de forma tão
interessante, pode ser que se torne o meu filme favorito.
Que tudo, então você assistiu ^^ O lançamento é hoje, né? Estou contando os dias para ver. o/ E a trilha sonora, foi boa?
ResponderExcluirBjs ^^
Rodolfo
Atributos de Verão
Já conseguiu ver Rodolfo? Depois nos conte a sua opinião :D
ExcluirQuanto a trilha, acho que eu prefiro a do primeiro filme hehehe
Oi Jana!!
ResponderExcluirQue bom que você gostou de Insurgente! Isso me alivia bastante, antes mesmo do lançamento do filme a galera já estava bombardeando o filme, por causa de suas mudanças, eu assim como você concordo com mudanças, contanto que ela nos leve a desfecho final que o livro nos dá, um exemplo que sempre cito é Crepúsculo, o filme teve muita mudança, mas entregou o um final coerente com o livro!
Xo
Alisson
Re.View
Concordo com você. Mudanças tem que ser como Crepúsculo, ou, no caso, Insurgente. Não podem ser como Percy Jackson, por exemplo :D
ExcluirOiiiiii
ResponderExcluirEu vi o filme e amei teve mudanças,mas elas deixaram o filme muito melhor.
Gostei também que as mudanças não mudaram a história e ficou quase como no livro.
Amei os efeitos,as lutas ficou perfeito,agora espero ansiosa pelo convergente!!
Bjs
Concordo totalmente com você Larissa :D
ExcluirAmei a descrição do filme, mais uma que me impressionou muito! Parece que as mudanças foram muitas, mais pra melhor é a primeira vez que leio algo assim ... espero gostar tanto quanto você e estou ansiosa para chegada aqui no cinema da minha cidade.
ResponderExcluirEspero que você realmente goste Bella! Quando assistir, não esqueça de nos contar o que achou :D
ExcluirOi Jana!
ResponderExcluirEu esperava mais do filme Insurgente pois teve muitas mudanças e cenas que eu estava louca pra assistir foi cortada, isso me deixou um pouco decepcionada, mas tirando essas essas cenas que eu não assiste de resto foi bom, com muita ação e que te prende do começo ao fim.
bjs
Olá, Edmere!
ExcluirRealmente, Insurgente não é um filme que dê para comparar com o livro. Se você faz isso, acaba não gostando muito do filme, mas, como filme simplesmente, ficou realmente bom o resultado :D
Beijos!!!