M3GAN 2.0

| 25 junho 2025 |


Sinopse:
Dois anos após M3GAN, uma maravilha da inteligência artificial, se tornar desonesta e embarcar em uma fúria assassina (impecavelmente coreografada) que provocou a sua destruição, a criadora de M3GAN, Gemma (Allison Williams), tornou-se uma autora de grande prestígio e defensora da supervisão governamental da IA. Mas a sobrinha de Gemma, Cady (Violet McGraw), agora uma adolescente de 14 anos, rebelou-se contra as regras superprotetoras de Gemma.

Sem que elas saibam, a tecnologia subjacente de M3GAN foi roubada e usada indevidamente por um poderoso contratante de defesa para criar uma arma de nível militar conhecida como Amelia (Ivanna Sakhno; Ahsoka, Círculo de Fogo: A Revolta), a espiã infiltrada mais letal já concebida. Mas, à medida que a autoconsciência de Amelia cresce, seu interesse em seguir ordens humanas diminui — assim como sua vontade de tê-los por perto.

Com o futuro da humanidade em risco, Gemma percebe que a única solução é trazer M3GAN (Amie Donald, com voz de Jenna Davis na versão original) de volta e aprimorá-la para torná-la mais rápida, mais forte e ainda mais letal. E, quando seus caminhos se cruzam, a IA mais implacável do cinema encontrará sua maior rival.

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Como ficou bem claro no final do primeiro filme, o corpo construído para abrigar a inteligência artificial chamada Megan foi destruído, mas sua consciência (ou seria sua programação?) ainda estava bem perto das protagonistas.

Dois anos depois, Gemma e Cady (ainda bem longe de terem uma relação realmente saudável), são colocadas no meio de um conflito internacional quando surge uma nova IA, que deveria servir ao governo, mas se rebela para alcançar seus próprios objetivos.

Essa nova IA se relaciona diretamente ao roubo de informações que aconteceu no primeiro filme. Eu nem tinha me dado conta que aquela questão não tinha sido resolvida, o que foi uma sacada bem interessante.

Enquanto Megan, no primeiro filme, pendia a todo o momento entre ser super fofa e muito assustadora, Amelia foi construída para ser uma personagem mais adulta, preparada para seduzir e mostrar a sua força, sendo uma adversária quase impossível de ser vencida. Essa aqui jamais seria usada para entreter e educar os filhos de ninguém.

Esse é um filme que fala sobre segundas chances, mas, isso se aplicaria a um ser que não é humano? "Alguém" que matou pessoas? Você pode reprogramar ou ensinar uma inteligência artificial que evolui sozinha o que é realmente certo ou errado?

Mas também é um filme sobre o que pode ser pior: Soltar um ser não confiável nas ruas, ou deixar um ser pior ainda destruir a forma de vida que nós conhecemos e jogar a sociedade em um caos sem fim?

O que interessa é que esses dilemas caem por terra quando lembramos que é um filme. É óbvio que queremos ver Megan de volta a ação, e torcemos para que ela seja a grande salvadora do dia (e não volte ser a vilã apocalíptica do filme anterior). Se precisamos de alguém para torcer, que seja a bonequinha "fofa" que conhecemos.

Se no primeiro filme faltam boas reviravoltas (não tem como começar o filme sem saber que Megan não será “só uma bonequinha” por muito tempo), na sequência temos surpresas muito interessantes, daquelas que você não imaginaria até a cena acontecer, mas que vão te deixar com o queixo lá no chão.

Acredito que essa seja a grande diferença do primeiro para o segundo filme. Nós realmente não sabemos o que vai acontecer, que escolhas os personagens vão fazer, quem está realmente do "lado certo" ou do "lado errado", e, principalmente, o que se passa pela mente de Megan, o que eleva muito o clima de apreensão dessa sequência.

Temos alguns exageros? É logico! É um filme sobre uma boneca com inteligência artificial super avançada, porém, você pode simplesmente deixar os preconceitos de lado e se divertir muito com M3GAN 2.0, afinal de contas, esse tipo de coisa já faz parte das nossas vidas... eles só ainda não tem corpos (e, depois de sair dessa sessão, fico muito feliz com isso).

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