Sinopse: Dois anos após M3GAN, uma maravilha da inteligência artificial, se tornar desonesta e embarcar em uma fúria assassina (impecavelmente coreografada) que provocou a sua destruição, a criadora de M3GAN, Gemma (Allison Williams), tornou-se uma autora de grande prestígio e defensora da supervisão governamental da IA. Mas a sobrinha de Gemma, Cady (Violet McGraw), agora uma adolescente de 14 anos, rebelou-se contra as regras superprotetoras de Gemma.
Sem que elas saibam, a tecnologia subjacente de M3GAN foi
roubada e usada indevidamente por um poderoso contratante de defesa para criar
uma arma de nível militar conhecida como Amelia (Ivanna Sakhno; Ahsoka, Círculo
de Fogo: A Revolta), a espiã infiltrada mais letal já concebida. Mas, à medida
que a autoconsciência de Amelia cresce, seu interesse em seguir ordens humanas
diminui — assim como sua vontade de tê-los por perto.
Com o futuro da humanidade em risco, Gemma percebe que a
única solução é trazer M3GAN (Amie Donald, com voz de Jenna Davis na versão
original) de volta e aprimorá-la para torná-la mais rápida, mais forte e ainda
mais letal. E, quando seus caminhos se cruzam, a IA mais implacável do cinema
encontrará sua maior rival.
***
Como ficou bem claro no final do primeiro filme, o corpo
construído para abrigar a inteligência artificial chamada Megan foi destruído,
mas sua consciência (ou seria sua programação?) ainda estava bem perto das
protagonistas.
Dois anos depois, Gemma e Cady (ainda bem longe de terem uma
relação realmente saudável), são colocadas no meio de um conflito internacional
quando surge uma nova IA, que deveria servir ao governo, mas se rebela para
alcançar seus próprios objetivos.
Essa nova IA se relaciona diretamente ao roubo de
informações que aconteceu no primeiro filme. Eu nem tinha me dado conta que aquela
questão não tinha sido resolvida, o que foi uma sacada bem interessante.
Enquanto Megan, no primeiro filme, pendia a todo o momento
entre ser super fofa e muito assustadora, Amelia foi construída para ser uma
personagem mais adulta, preparada para seduzir e mostrar a sua força, sendo uma
adversária quase impossível de ser vencida. Essa aqui jamais seria usada para
entreter e educar os filhos de ninguém.
Esse é um filme que fala sobre segundas chances, mas, isso
se aplicaria a um ser que não é humano? "Alguém" que matou pessoas?
Você pode reprogramar ou ensinar uma inteligência artificial que evolui sozinha
o que é realmente certo ou errado?
Mas também é um filme sobre o que pode ser pior: Soltar um
ser não confiável nas ruas, ou deixar um ser pior ainda destruir a forma de
vida que nós conhecemos e jogar a sociedade em um caos sem fim?
O que interessa é que esses dilemas caem por terra quando
lembramos que é um filme. É óbvio que queremos ver Megan de volta a ação, e
torcemos para que ela seja a grande salvadora do dia (e não volte ser a vilã apocalíptica
do filme anterior). Se precisamos de alguém para torcer, que seja a bonequinha
"fofa" que conhecemos.
Se no primeiro filme faltam boas reviravoltas (não tem como
começar o filme sem saber que Megan não será “só uma bonequinha” por muito
tempo), na sequência temos surpresas muito interessantes, daquelas que você não
imaginaria até a cena acontecer, mas que vão te deixar com o queixo lá no chão.
Acredito que essa seja a grande diferença do primeiro para o
segundo filme. Nós realmente não sabemos o que vai acontecer, que escolhas os
personagens vão fazer, quem está realmente do "lado certo" ou do
"lado errado", e, principalmente, o que se passa pela mente de Megan,
o que eleva muito o clima de apreensão dessa sequência.
Temos alguns exageros? É logico! É um filme sobre uma boneca com inteligência artificial super avançada, porém, você pode simplesmente deixar os preconceitos de lado e se divertir muito com M3GAN 2.0, afinal de contas, esse tipo de coisa já faz parte das nossas vidas... eles só ainda não tem corpos (e, depois de sair dessa sessão, fico muito feliz com isso).
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