Frozen II

| 13 dezembro 2019 |

Depois de tantos anos, finalmente podemos voltar a Arendelle, porém, apesar da história ser uma continuação do filme anterior, vamos visitar o passado da família de Anna e Elsa, conhecer a origem dos poderes da Rainha e embarcar com essas irmãs em mais uma aventura incrível.

Não há como negar que “Frozen” tenha sido um filme espetacular. Seja pela sua história, canções ou personagens, pessoas por todo o mundo assistiram e se apaixonaram pelo filme de 2013. Dessa forma, começamos a assistir ao longa esperando algo no mesmo nível que o primeiro, ou até mesmo inferior, pois, como seria possível superar o impacto de “Let it go”? Em algumas canções, interpretadas pelos personagens de Elsa e Olaf, senti um pouco de repetição, como se o roteiro se aproveitasse de pontos marcantes, que deram muito certo no primeiro filme, para também impactarem a sequência. Depois desse momento, imaginei que não encontraria outra canção (muito menos canções) que me fizessem suspirar, rir, ou chorar na narrativa. Como estava enganada...

Apesar de Elsa ter em seu repertório algo que lembra muito o grande sucesso do filme anterior, a canção principal desse filme é de arrepiar, totalmente diferente do tema da sua antecessora, trazida para a tela em um momento crucial da história. Anna também tem seu momento solo, muito emocionante, onde ela não mostra apenas que é a irmã da Rainha, mas dona do seu destino e uma governante digna, que sempre coloca seu povo em primeiro lugar. Porém, apesar de eu ter amado todas as canções das irmãs, Kristoff tem o seu momento de ouro. Não é exagero dizer que chorei de tanto rir na interpretação mais brega, com o clipe mais anos 70, da canção romântica do filme. Em um momento que deveria ser tenso, enquanto o personagem declama o seu amor, é impossível segurar as gargalhadas e não se divertir com toda a ambientação criada.

A evolução da interação entre os personagens é notável, o quanto eles se amam e são felizes em viverem juntos. Anna, Kristoff, Olaf e Sven tiveram suas personalidades muito bem apresentadas no primeiro filme, portanto, na sequência, temos aquelas mesmas personalidades alegres e com ainda mais intimidade uns com os outros. Por outro lado, podemos ver essa nova versão de Elsa, alguém que não deseja mais afastar aqueles que estão ao seu redor, que participa de brincadeiras e faz o impossível para não perder a oportunidade de estar ao lado dessa sua linda família. Depois de tanto sofrimento, é fácil sentir aquele calorzinho no coração, ao encontrar uma personagem tão querida, tão mais feliz.

Em “Frozen II”, somos convidados a conhecer o passado dos pais de Anna e Elsa, e, com ele, segredos muito importantes que podem definir o futuro das protagonistas. Se no primeiro filme era perceptível, aqui é palpável o amor e a união dessas irmãs, e o papel real de cada uma nessa história. O roteiro está impecável. Sem querer dar spoilers, fui surpreendida do começo ao fim, e só posso aplaudir de pé algo tão perfeito.

E, caso não se lembre completamente do primeiro filme, não se preocupe, Olaf vai te dar uma ajudinha para lembra de tudo o que aconteceu... a sua maneira rsrs.

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