Cicatrizes

| 30 julho 2018 |



Editora: Fábrica 231
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Um triângulo amoroso repleto de marcas no passado. Chloe tem em seu histórico uma mãe abusiva, drogada, que nunca realmente ligou para a filha, além de para seu sofrimento. Ter Logan e Amber ao seu lado, dois amigos queridos, era o único alicerce que tinha em sua vida, até Drake aparecer. Um típico bad boy, com piercings, tatuagens e vocalista de uma banda, que também tinha sombras em seu passado que ainda o afetavam diariamente. O que não impede que Chloe se sinta atraída por ele.

Quando ela descobre que seu grande amigo de infância sente por ela um amor nada fraterno, e que o bad boy também parece querer muito algo com ela – se apenas levá-la para cama ou algo mais duradouro, a protagonista não tem certeza -, é o momento em que Chloe fica dividida em uma grande amizade que ela jamais iria querer perder e uma paixão que pode abalar todas as suas estruturas.

Esse livro constrói o triângulo amoroso muito mais por medo da protagonista do que pela sua paixão em si pelo amigo de infância. Sua atração obviamente é por Drake, porém, nada que a impeça de protagonizar cenas picantes também com seu grande amigo. Ela estava muito acostumada a ter Logan sempre ao seu lado, o que causou um turbilhão em sua mente quando descobriu que ele gostaria de aprofundar aquela relação, que a amava desesperadamente, com paixão e desejo.

Logan é o típico personagem certinho e amoroso, aquele que seria a escolha mais óbvia para a felicidade de uma mulher. O agravante aqui é toda a intimidade e compreensão que ambos desenvolveram durante anos de convivência, algo que Chloe temia perder mais do que tudo, pois seu histórico em ser amada em sua vida não era promissor.

Porém, esse medo foi o real propulsor de todas as brigas e conflitos que surgem na narrativa. A protagonista não consegue separar o amor de um homem e uma mulher de um amor fraterno, achando que isso pode afastá-la de seu grande amigo. De pano de fundo, temos a presença de uma mãe que deseja encontrar a todo o custo a filha, apesar de em nenhum momento sabemos o real motivo.

Drake é um bad boy muito mais na aparência do que em suas ações. Desde o princípio ele é encantador, ajudando Chloe, mesmo em uma situação deveras constrangedora. Acredito que os dois tenham marcas em seus passados, mas Drake consegue disfarçar de forma bem mais eficiente, quase não se notando o quanto ele sofreu quando criança e na adolescência.

“Cicatrizes” é um livro um pouco mais leve do que o título nos leva a acreditar. Focando mais no triangulo amoroso em si do que nos traumas dos protagonistas, a grande cicatriz apresentada é o medo de Chloe de tentar, de se jogar em um relacionamento que pode tanto ser desastroso quanto maravilhoso. O livro termina com um gancho gigantesco para o próximo, que pode se aprofundar imensamente no trauma e nos render cenas ainda mais profundas se tratando do psicológico dos personagens.

4 comentários:

  1. É impresssionante como a maioria das mulheres escolhem o caminho mais difícil. E não o que obviamente vai trazer paz.
    Acho que é o instinto materno... Um bad boy sempre esquenta mais a trama,por outro lado um amigo fofo e tremendamente apaixonado,nos deixa na dúvida por quem torcer.

    Bem,eu adoro um romance com um triângulo amoroso.E fiquei bastante interessada. :)

    Ótima dica!

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  2. Oi Jana, o triângulo é o que me preocupa nesse livro e pelo visto ela se envolve mesmo com ambos né?! não sei se isso me atrai mas achei a resenha bem legal e talvez futuramente eu resolva lê-lo ;)

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  3. Jana!
    Assim, o livro pode até ser muito bom, e falar dos traumas passados pela protagonista, mas não curto muito romances com triângulos amorosos, sabe?
    cheirinhos
    Rudy

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  4. Olá Jana! Esse livro já está na minha lista de leitura faz tempo, na maioria das vez eu até que curto um triângulo amoroso, sua resenha me deixou bem curiosa em conferi essa história.
    Bjs

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