Cinderela

| 06 abril 2015 |
Ella era uma criança muito feliz e amada. Quando sua mãe estava à beira da morte, ela fez a filha prometer que seria sempre corajosa e gentil, e foi assim que Ella sempre levou a sua vida. Quando seu pai se casou novamente, ela já era uma mulher adulta, porém, após seu pai também morrer, Ella se torna uma criada para a madrasta e as irmãs postiças. Mas, tudo na vida pode melhorar, você só precisa acreditar que no mundo existe magia.

“Cinderela” é uma história que todos conhecemos, porém, esse filme consegue elevar esse clássico a outro patamar, sem perder a sua essência. Não poderia haver uma princesa melhor do que Lily James. Ela faz com que o público relembre tudo aquilo que os clássicos Disney trouxeram aos cinemas durante muito tempo. Uma princesa realmente ingênua e boa, com um amor que ela consegue transbordar para todos a sua volta, porém, muito mais real em seu sofrimento e em sua dor. Quando sua coragem falha, é como se quebrasse algo dentro de quem está assistindo também.

Richard Madden também encanta com seu príncipe. Não me lembro do último filme com personagens da realeza onde o príncipe fosse alguém realmente nobre, realmente centrado em seus ideais, que em momento algum deixasse transparecer algo além do amor pelo seu povo e pela mulher que ele desejava que governasse ao seu lado, que, claramente, havia lhe encantado pelos seus pensamentos, por suas palavras, muito antes de sua beleza.

Helena Bonham Carter é a fada madrinha mais engraçada e desastrada que eu poderia imaginar, o que foi um bálsamo para o filme. Em um momento em que todos estávamos segurando as lágrimas pelo sofrimento de Cinderela (graças a doce, porém forte, interpretação da protagonista), podemos realmente embarcar no seu conto de fadas ao passar por uma cena divertidíssima antes de Ella finalmente ter a sua merecida noite mágica.

Noite, aliás, digna de todos os clássicos Disney. Só posso resumir o baile em uma palavra: Mágico. O cenário, as coreografias, a valsa que nos recorda de forma encantadora o filme original, e a química perfeita dos protagonistas. Só posso dizer que foi, com certeza, uma noite mágica para cada um que estava assistindo.


Em outras críticas, quando eu falei sobre a nova fase dos contos de fadas, que era maravilhoso eles serem mais sombrios, eu não acho que estivesse errada, eles são realmente fantásticos ao seu modo, porém, após ver “Cinderela”, também acho que um filme onde a princesa é uma representação de um clássico Disney do começo ao fim, onde a bondade está em cada passo da protagonista e em cada aparição do príncipe, onde o amor e a bondade são realmente a maior fonte de magia que existe, pode render um filme lindo e encantador. Cinderela nunca foi meu conto de fadas favorito, porém, após esse filme, ele subiu muito no meu conceito. Depois de ver um filme que me arrancou vários suspiros e algumas lágrimas, isso é inevitável.

2 comentários:

  1. Oi Jana, tudo bem?

    Desde que essa onda de adaptação de clássicos da Disney começou, eu fiquei meio com pé atrás quando vi que eles estavam transformando os clássicos da infância de milhares de pessoas em coisas mais sombrias ( mesmo que em essência eles sejam realmente sombrios, né?). Os filmes são bons, mas a magia dos contos de fadas não é uma coisa que deve ser perdida.

    As criticas estão quase 100% positivas, estou muito ansioso pra ver! As atuações de Helena sempre me encantam!

    Adorei o post,
    Beijos!

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    1. Olá Victor :D

      Bom, você não precisa se preocupar com isso em "Cinderela", pois ele é um clássico Disney do começo ao fim. Você vai ver (e amar) quando assistir.

      Beijos!!!

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