Bleach – Saga Fullbring

| 29 agosto 2013 |
Continuando nossas resenhas sobre o anime “Bleach” (para ler a primeira resenha clique aqui, para ler a resenha do arco Soul Society clique aqui, para ler a resenha da “Saga Arrancar” clique aqui), vamos falar sobre a Saga Fullbring.  As Sagas “fillers” terão um post especial. 

Na última Saga (até agora), passada dos mangás para o formato anime, temos nosso protagonista, Kurosaki Ichigo vivendo uma vida normal. Após derrotar Aizen, usando um poder fenomenal, Ichigo tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Agora ele não pode mais ver fantasmas, nem Hollows (criaturas pertencentes ao hueco mundo) e não tem mais o poder de salvar as pessoas que ele mais ama. Mas se houvesse uma oportunidade, por menor que fosse, de voltar a ter poder para proteger as pessoas com quem ele se importa, Ichigo agarraria essa oportunidade com unhas e dentes.

Ao conhecer Ginjou Kuugo, líder de um grupo de humanos que conseguem, através de certos objetos, liderar um grande poder, Ichigo encontra uma oportunidade de desenvolver um poder diferente do seu, mas que mesmo assim serviria para seus propósitos. Ginjou é líder da “Xcution”, que, teoricamente, só desejam a colaboração de um substituto de shinigami para poderem acabar com os seus próprios poderes, tendo assim uma vida normal, mas as suas verdadeiras intensões podem ir muito além de ter uma vida normal, e prejudicar aqueles quem um dia Ichigo já considerou como seus amigos.

A Saga “Fullbring”, apesar de ser muito mais curta que as demais, consegue nos angustiar mais que qualquer outra. Como muitos fãs sempre disseram “Bleach não é Bleach sem a Soul Society” e isso é a mais pura verdade. Mesmo sendo necessário nós vermos o crescimento do protagonista, o quanto ele tenta levar uma vida normal, mas o quanto a impotência de ver seus entes queridos se machucando e ele não poder fazer nada o corrói por dentro, a cada episódio nós só podemos desejar, por menor que seja, qualquer indício do retorno da Soul Society a estória, e esse retorno não poderia ser mais gratificante.


Essa é uma saga muito importante de ligação entre a “Saga Arrancar” e, segundo o autor, a última saga “A guerra sangrenta dos mil anos”. Descobrimos que talvez a Soul Society esconda ainda mais coisas do que nós pensávamos, e, se essa já não era uma sociedade perfeita, talvez, indo bem mais fundo na história, as coisas sejam bem piores. Mas é isso que nos faz amar tanto a Soul Society, os seus erros e as pessoas lutando para corrigi-los. Mas o Ichigo sempre estará presente para fazer com que as pessoas tenham um pouco de consciência. Agora que ele voltou ao seu cargo oficial na Soul Society, mal posso esperar pelos próximos capítulos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário