Perfeitos

Depois de abandonar a fumaça e voltar a Cidade, Tally finalmente pertence à Nova Perfeição. Como uma nova perfeita, em sua vida, nada mais importa além de festas, que roupa usar nelas e em ser aceita no grupo mais descolado de perfeitos que existe. A vida de Tally não poderia estar mais “borbulhante”, mas seu passado de feia volta para lhe mostrar o quanto suas atitudes e ideais já foram mais importantes do que os de agora, mesmo sendo aparentemente perfeita.

Para Tally, sua vida nunca havia sido tão “perfeita”, porém em mais uma das inúmeras festas de Nova Perfeição, a visita de um antigo conhecido da Fumaça a faz lembrar que sua vida perfeita nada mais é do que uma modificação feita em seu cérebro, para que todos fossem dóceis e pacíficos, e uma cura, ou talvez sua própria força de vontade a faz lutar para fugir mais uma vez da prisão a qual eles atam as suas mentes. 

“Perfeitos” é uma sequencia maravilhosa para um primeiro livro de tirar o folego. Aqui nos podemos ver como muita força de vontade pode superar até mudanças físicas.

Vários novos personagens nos são apresentados quando Tally entra para um grupo denominado Crims, e seu líder Zane, muito parecido com Tally em muitos aspectos, nos faz ter uma visão diferente, além da protagonista, de como as pessoas podem ser contrarias ao sistema e lutar pelo o que elas acreditam.

David, uma figura muito presente no primeiro livro, nessa sequencia, foi colocado bem de lado, em vários sentidos, porém, depois de uma primeira impressão, gosto da forma como isso distância a série “Feios” de várias outras séries, onde o casal principal é definido e se mantem, apesar dos problemas, juntos do começo ao fim.

Uma ótima continuação para um começo espetacular. Me sinto até “Especial” aguardando para ler a sequencia. Ou nem tão especial assim :D