Alita: Anjo de Combate

| 12 fevereiro 2019 |

Em um universo incrível e distópico, conhecemos Alita. Uma ciborgue sem memórias, com sua cabeça encontrada em um lixão por um doutor muito experiente que lhe deu um novo corpo e muitas perguntas. Alita não se lembrava de quem era, ou de onde veio, mas, sua habilidade incrível para lutas, e seu coração sentimentalmente humano, poderiam dar algumas pistas sobre suas origens.

O primeiro contato que eu tive com esse filme foi na CCXP de 2018, no painel da Fox. Achei muito interessante a história e me animei para ver, ainda mais quando soube que era a adaptação de um mangá japonês.

Por mais que nunca tenha tido contato com a história original, tenho certeza que esse foi um excelente ponto de partida para embarcar nesse universo tão vasto e cheio de detalhes como foi possível perceber com o longa.

Divididos entre a elite que mora em uma cidade flutuante, e os demais que vivem na "sarjeta" do planeta (literalmente no chão, apenas observando a queda o lixo que não é mais necessário). Todos desejam viver naquele lugar, porém, era quase impossível ter uma autorização para chegar a Zalem. Uma das únicas maneiras para se conseguir, era ser o grande vencedor da Motorball, um jogo sem regras, onde destruir o adversário parecia ser o principal objetivo.

Em outro âmbito da narrativa, o doutor Ido possui um segundo emprego nada convencional. Ser um caçador de recompensas pode trazer algum dinheiro, mas também coloca sua vida em risco todas as noites. Alita pode não ter suas memórias, mas a eximia lutadora que existe dentro dela continua presente e pode ajudá-lo imensamente em suas buscas.

Não sei o quanto o roteiro do filme foi fiel ao mangá, mas senti muito da essência das narrativas orientais durante as sequências. Um vilão, que muito provavelmente é o grande inimigo de uma primeira fase da história, além de um misterioso e poderoso antagonista, do qual nós ainda não tivemos grandes informações, mas que já deixou claro o quanto é poderoso e que podemos esperar grandes conflitos sendo originados da busca em realizar seus objetivos, ainda desconhecidos.

Os efeitos são um show para nossos olhos. A protagonista, meio humana, meio ciborgue, consegue nos confundir com suas expressões. Mesmo com um rosto tão claramente estilizado, nos esquecemos da computação gráfica e encaramos Alita como uma pessoa, alguém com tamanho sentimento que é impossível pensar que foi criada a partir da captura de movimentos e finalizada no computador.

Espero que "Alita: Anjo de Combate" seja apenas o primeiro filme de uma grande série. Mal posso esperar para conhecer a fundo o grande vilão, descobrir as origens da protagonista, como é a vida na cidade flutuante e quem são os sortudos que nela vivem. Um filme incrível, com muita ação, romance, tristeza e habilidade de nos prender do começo ao fim.

2 comentários:

  1. Olá Jana! Estou doida pra assisti esse filme desde a primeira vez que vi o trailer, e agora essa sua crítica me deixou ainda mais curiosa em conferi isso tudo que foi dito aqui.
    Bjs

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  2. Tudo bem Jana? :D

    Para ser bem sincera, não sou tão ligada assim em filmes como esse. Mas sei que lendo as suas postagens, que você gosta bastante da cultura japonesa,e como essa adaptação é baseada em um mangá japonês, imagino como deve ter sido especial para você assistir.
    Talvez quem sabe eu ainda veja. Mas mesmo assim, valeu pela dica! ;)

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