Uma vida inteira fugindo do sol, e não tendo a oportunidade
de realmente viver. Katie acompanhou o mundo durante o dia da janela protegida
de seu quarto toda a sua vida. Portadora de uma doença rara, mas mortal, Katie
não podia nem sonhar que o sol tocasse sua pele, ou isso lhe traria terríveis consequências.
Uma garota tímida, sem amigos, mas com uma paixão de anos por um garoto que nem
sabia de sua existência.
Charlie cresceu diante da janela de Katie. Passou de um
garotinho andando de skate para um homem que iria para a faculdade em breve.
Porém, uma estação de trem, uma garota e seu violão e um encontro inesperado
poderia mudar a vida dos dois para sempre.
Esse é um filme que traz como protagonista alguém que nunca
teve a oportunidade de realmente viver, ir à escola, fazer amigos e descobrir o
mundo de forma convencional. Alguém que estava fadada a passar toda a sua
existência dessa forma, vivendo como um ser noturno, com pouco contato com o
mundo exterior. Quando Charlie entra realmente em sua vida, mesmo apenas em
seus momentos noturnos, Katie tenta ser uma garota normal, alguém sem uma
preocupação tão mortal pairando sobre sua cabeça.
É óbvio o quanto esconder informações importantes pode
trazer graves consequências, principalmente em uma história de ficção, mas não
é simples descobrir, muito menos encarar, quando as cenas dessas consequências
surgem na tela.
O enredo me parecia muito mais esperançoso do que o longa
realmente é. O roteiro entrega um romance realmente sensível e tocante, entre
dois jovens com perspectivas totalmente diferentes em suas vidas. Katie e
Charlie nos encantam com gestos e olhares, um recomeço para ambos
surpreendente, vários fiapos de esperança são jogados durante aqueles minutos,
portanto, um romance tão lindo merecia um desfecho menos dramático para o
filme. Ou talvez seja apenas a fase de negação do luto, em que você se encontra
na última cena, falando nesse momento.
Apesar disso, apesar de toda a tristeza pela qual você
passará, será inevitável achar que valeu a pena por ter tido a oportunidade de
acompanhar todas as passagens boas e românticas da vida dos protagonistas. Quem
ama uma bela história de amor irá se deliciar com algo tão marcante.
“Sol da meia-noite” é de uma sensibilidade tocante. Algo
puro e, aparentemente, inabalável, mas com drama o suficiente para te fazer
derramar muitas lágrimas. Katie e Charlie surgiram para encantar e nos
emocionar com sua linda e romântica narrativa.
Olá Jana! Nossa não sabia desse filme, história super emocionante, fiquei bastante interessa em conferi isso tudo.
ResponderExcluirBjs
Jana!
ResponderExcluirNão li o livro ainda e nem assisti o filme e fiquei feliz em ver que no longa, o romance é melhor desenvolvido, apenar de todo sofrimento.
Preciso assistir.
“Sou uma pessoa insegura, indecisa, sem rumo na vida, sem leme para me guiar: na verdade não sei o que fazer comigo.” (Clarice Lispector)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA JUNHO - 5 GANHADORES
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Jana,eu não assisti esse filme.E gostei de conhecer.
ResponderExcluirJá estou imaginando aqui o final dessa história ... Acredito que não termine tão bem quanto o livro "Tudo e todas as coisas".Que parece ser um pouco parecido.
Gostei e espero assistir em breve. :)
Fiquei emocionada só lendo essa resenha, não conhecia esse filme e agora to louca pra ver. Ele me parece extremamente sensível daqueles que te deixa pensando nele por dias.
ResponderExcluir