Maze Runner: A Cura Mortal

| 28 janeiro 2018 |
Após a traição de Tereza em “Prova de Fogo”, Thomas está escondido junto com os outros imunes que conseguiram escapar das mãos da organização C.R.U.E.L. A cada oportunidade, eles enfrentam os inimigos para resgatar os amigos que ainda são prisioneiros, principalmente Minho, que permaneceu com ele no labirinto. Ao descobrir que o amigo estava preso na última cidade no mundo que ainda não havia sido destruída, sede da organização que ele tentava fugir a todo custo, um lugar com a mais alta e moderna segurança, Thomas e seus companheiros decidem invadir o lugar para libertar o amigo, custe o que custar.

Devo confessar que ainda estou em choque após assistir nos cinemas do final da série “Maze Runner”. Aqui vocês vão ler uma crítica baseada unicamente nos fatos apresentados nos filmes, pois, infelizmente, ainda não tive a oportunidade de ler a trilogia principal completa.

O longa começa com uma incrível cena de ação. O resgate de algumas crianças imunes de um trem em movimento foi um pontapé inicial de tirar o fôlego. Apesar do resgate bem-sucedido, logo em seguida vem a frustração, pois Minho não está entre os sortudos que não estariam mais nas mãos da C.R.U.E.L.

A determinação de Thomas em invadir a cidade sede a organização pode não ter haver somente com o amigo, mas com Thereza. Apesar da traição, Thomas não para de pensar nela, em seus motivos e o que a teria levado a traí-los de forma tão fria.

Esse é um filme de contradições, tanto no roteiro em si, quanto nos sentimentos causados em quem está nos cinemas. O longa nos apresenta um protagonista que descobre que tudo depende de um ponto de vista, que algumas pessoas acreditam que é necessário pensar no bem da humanidade, mesmo que isso seja muito prejudicial a alguns indivíduos. A organização que sempre foi considerada a vilã dessa história começa a nos passar um outro sentido de sua existência. Não justifica os seus atos, mas faz com que eles sejam mais aceitáveis.

Por outro lado, um fato em especial, citado no segundo filme, é completamente ignorado nessa sequência. Algo que se torna chocante para quem está assistindo, devido à perda de um personagem muito especial, que não é justificada quando consideramos os fatos apresentados em “Prova de Fogo”.

O último longa da série é um filme fantástico de ação. Não tem como não ficar impactado com as cenas de perseguição, lutas e mesmo com os momentos de suspense que surgem na tela. Mas, por ser o último filme, baseado no último livro, a quantidade de pontas soltas é impressionante. É uma narrativa incrível, amei cada segundo, mas não posso acreditar que não terá uma sequência.

“Maze Runner: A Cura Mortal” é um filme genial, mas merece uma continuação. Apesar de um dos grandes conflitos da história ter sido resolvido, muitas outras perguntas ficaram no ar. A cena final, inclusive, nos dá a entender a intenção de uma sequência. Acredito que os fãs amariam uma notícia como essa.

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