Autora: Claire R. McDougall
Editora: Jangada
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Muitas vezes a fantasia pode ser melhor que a realidade. Mas, e se o sonho se tornar real, e você tiver que escolher entre um mundo de perdas e sofrimentos e um de novas oportunidades e descobertas?
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Muitas vezes a fantasia pode ser melhor que a realidade. Mas, e se o sonho se tornar real, e você tiver que escolher entre um mundo de perdas e sofrimentos e um de novas oportunidades e descobertas?
Maggie sofre diariamente com a epilepsia, e todas as
influencias das medicações para controlar a doença, porém, isso está prestes a
acabar. Se era para algo melhor ou pior, ela não sabia, e tinha medo de
descobrir, mas a cirurgia era a única oportunidade que ela teria de ter uma
vida normal. Após perder a filha para a mesma doença, ela faria isso pelo
filho, que ainda precisava muito dela. Esse era um plano perfeito, porém,
durante uma de suas convulsões, Maggie desperta em outro século, mal sabendo a língua,
mas com um homem que lhe desperta sentimentos há muito esquecidos e uma criança
que lembra muito a filha que ela havia perdido.
Claire R. McDougall conduz o leitor durante quase toda a sua
narrativa sem deixar claro em nenhum momento se o que ela vive é fantasia e realidade.
É impossível realmente chegar a uma conclusão sobre as aventuras de Maggie
durante as crises de sua doença. A protagonista também começa acreditando que
todos aqueles momentos vividos em Dunadd do século VIII, seus momentos de
paixão com o irmão de Rei, Fergus, e a encantadora Illa, a filha que ela havia
perdido, eram frutos de sonhos muito bem elaborados e reais, porém, ao começar
a ter acesso a fatos que ela nunca conheceu sobre o passado do lugar, ela
realmente começa a acreditar que seus sonhos são muito mais reais e promissores
que sua vida atual.
Ainda não cheguei realmente a conclusão sobre o que foi real
ou imaginário na jornada de Maggie, mas não posso negar que a cada momento
torcia para que no próximo capítulo ela estivesse sonhando novamente. Sua vida
não era nada fácil. Ter uma doença tão avassaladora, que a impedia de viver
plenamente e, principalmente, por conta dessa mesma doença ter perdido sua
querida filha, era um bálsamo poder ver a protagonista se entregar novamente a
vida, ao amor.
Fergus também era um homem marcado pelo sofrimento. Após
perder sua mulher, ele achava que nunca mais amaria alguém tanto quanto a mãe
de sua filha, até chegar em suas terras e encontrar a mulher mais estranha que
ele já tinha visto.
Fergus e Maggie avançam rápido em seu relacionamento, como
se soubessem que aquilo poderia escapar de suas mãos a qualquer momento. No
caso de Maggie, ela tinha certeza. Sabia que era só acordar para que tudo
aquilo escapasse pelos seus dedos. Ela era uma mulher dividida entre dois
tempos, duas terríveis escolhas. Ficar no passado, ao lado de Fergus e Illa e
nunca mais ver o filho, ou fazer sua cirurgia, tentar melhorar, ter uma vida
normal e nunca mais encontrar a família que havia dado um novo sentido para a
sua vida.
“Véu do Tempo” é uma narrativa em que a escolha é o ponto
principal, mas nós sabemos, desde o começo, que nenhuma das escolhas será
completamente feliz. Viver em sonhos ou na triste realidade, onde a perda
estará sempre presente? Mas, se o sonho for tão real e precioso quanto aquilo
que você está deixando para trás? Um livro sobre escolher entre dois amores,
dois tempos, duas vidas. Apaixonante em todos os momentos.
Oi Jana,
ResponderExcluirque escolha difícil essa da personagem.Entre uma realidade bem difícil e um sonho ( ou não), muito mais feliz!
Gosto dessa mistura entre o presente e o passado... Só o que me deixou um pouco incomodada com a história, é exatamente por falar de um problema real na minha vida. Meu filho tem epilepsia e não é nada fácil!
Mas quem sabe eu ainda leia? ;)