O Cajado de Serápis

| 18 maio 2015 |
Depois da maravilhosa aventura de Percy e Carter em “O Filho de Sobek”, temos a fantástica oportunidade de acompanhar Annabeth e Sadie salvando o mundo como só elas poderiam fazer.

Após participar de uma entrevista para um estágio de férias em um escritório de arquitetura, armada apenas de uma mochila repleta de livros, Annabeth se depara com um monstro que iria diretamente para a lista “O que os Deuses estavam pensando?”. Um leão e um lobo grudados por algo que lembrava uma concha. Annabeth sabia que faltava algo ali, como uma terceira cabeça, e logo ela a encontrou, porém, lutando com alguém muito peculiar e que ela nunca pensou que existisse: Uma maga que lutava usando hieróglifos egípcios chamada Sadie Kane.

Percy e Carter são maravilhosos juntos, porém, o encontro de Sadie e Annabeth talvez fosse muito mais esperado pelos fãs. Duas pessoas tão diferentes, de personalidade forte, lutando lado a lado? Ou elas iriam se matar à primeira vista, ou, logo de cara, virarem grandes amigas, o que foi exatamente o que aconteceu.

O conto é narrado do ponto de vista de Annabeth. Por mais que eu amasse as partes da série “As Crônicas dos Kane” narradas pela Sadie, foi fabuloso poder ver o mundo de Annabeth desabar (quase que literalmente). Por mais que sua vida fosse completamente fora do normal, Annabeth já tinha se acostumado com isso, era filha da Deusa da sabedoria, portanto, deveria ser aquela a ter todas as informações. É muito divertido quando ela percebe todo um novo mundo se abrindo diante de seus olhos, um mundo que ela nunca sequer imaginou que existisse. É interessante ver ela, como filha da Deusa da sabedoria, ávida por novas informações, ao mesmo tempo em que se sente um pouco confusa (ou realmente chateada) por nunca ter tomado conhecimento da existência de todo esse mundo de Deuses Egípcios.

Ao mesmo tempo em que os poderes de um mago parecem ser muito superiores ao de um semideus (mesmo Annabeth sente uma certa inveja das habilidades de Sadie), cada semideus tem um talento especial, herdado de seu pai Olimpiano, e Annabeth jamais ficaria para trás, quando se trata de usar seu cérebro para resolver alguma situação.

Como sempre, Rick Riordan é fascinante. Ele consegue em um simples conto abrir um leque de possibilidades sobre o que pode acontecer em suas próximas séries. Não quero falar sobre o final do conto, para não estragar a surpresa de quem ler, porém, fica bem claro que essa história não terminou. Que Deuses Gregos e Egípcios talvez tenham seus destinos entrelaçados muito em breve. Mal posso conter a ansiedade. Espero realmente que isso aconteça. 

4 comentários:

  1. Lembro que também fiquei empolgadissimo quando li... Até hoje espero outro crossover :/
    Espero que Riordan consiga fazer algo melhor do que O Sangue do Olimpo em Magnus Chase.
    Enfim, eu meio que vim pra esse mundo de leitura, de vez mesmo, por causa dos Livros do Rick(minha mae quase me bateu na época de tanto que insisti e olha que nem conhecia os livros só "aquilo" que chamam de filme XD) então sou meio suspeito pra julgar.

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    1. Eu acredito que ainda tem muita coisa boa por vir, Diego :D

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  2. Acabei de baixar, louca pra ler.
    Amo o Tio Rick...
    Estou ansiosa pela nova série, o jeito é aguardar até o fim do ano...

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