Cinquenta Tons de Liberdade

| 17 janeiro 2013 |

No último livro da trilogia temos Ana e Christian curtindo a plena felicidade em sua lua de mel. Conhecer a Europa era apenas mais um dos sonhos de Ana que Christian sonhava realizar. Mas quando um dominador entra em cena e coloca uma aliança em seu dedo, não espere direitos iguais.

O casamento de Ana e Christian começou as mil maravilhas, mas o retorno à realidade e a rotina, trás ao casal nada convencional, também seus problemas nada convencionais.

Christian continua como sempre, querendo ter o controle sobre tudo e sobre todos, mas Ana não é mais um dos seus milhares de negócios, e ela quer que ele respeite suas decisões, ao mesmo tempo em que seu marido superprotetor supera todos os limites querendo manter sua amada em segurança quando "alguém" parece estar querendo acabar com sua felicidade. 

Cinquenta tons de liberdade é o melhor livro da série. Ana pode ter mudado um pouco, mas a mudança de Christian é radical e belíssima de se ler. De um dominante convicto a um marido apaixonado, e até a um pai de família, ele consegue vencer os seus demônios com a força do seu amor.

Mesmo com uma gravidez, muito, indesejada, quando Christian de ver prestes a perder a sua amada, e com ela sua família, ele percebe o quando ele pode superar qualquer coisa, enfrentar qualquer problema e aceitar o que quer que aconteça, pois ele é um homem diferente, um homem que sente e que pensa por amor e não por punição.

Cinquenta tons de liberdade é um fim ótimo para uma série que começou parecendo não ter muito a declarar. Se analisarmos o quanto Christian cresceu e mudou (claro que ainda falta muito para ele ser uma pessoa compreensiva), temos uma analise psicológica genial do que o amor pode fazer por alguém que sofreu em cada segundo do começo de sua vida desde que nasceu. O final é excelente e apesar do fim ser bem satisfatório, me agradaria muito uma continuação.

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