Priscila: A Rainha do Deserto

| 03 novembro 2012 |


Baseado no filme homônimo, Priscila: A Rainha do Deserto é um musical espetacular. Antes mesmo de a peça começar, um globo de luz gigantesco desce em direção à plateia iluminando todo o teatro te trazendo para dentro do mundo de Priscila.

Musicas clássicas como "It's Raining Men" embalam a grande festa em que se transforma o espetáculo. Mesmo já tendo visitado o Teatro Bradesco em eventos anteriores, foi uma surpresa ver a dimensões do palco e como elas foram bem aproveitadas, e não poderia ser de outra forma se o astro da festa, o Ônibus de nome Priscilla, precisaria estar no palco.

O ônibus, aliás, é uma obra de arte. No começo com aparência velha e desgastada, aparentemente nada mais que um ônibus comum, mas um show de luzes led em todo o ônibus faz com que ele deixe de ser um simples instrumento para se tronar realmente um personagem da peça.

Vale um destaque especial para os três atores principais que interpretam os amigos que atravessam quilômetros em busca de um novo rumo para suas vidas e as três cantoras (denominadas musas). Eles são simplesmente fantásticos. Os três amigos são o que podemos considerar atores completos. Eles cantam, dançam e atuam maravilhosamente bem, e as três musas, com certeza seu talento faz jus a sua denominação.

A peça é longa, porém apenas no relógio, pois você não percebe o tempo passar. Dividida em dois atos, é impressionante quando chega o fim do primeiro ato e parece que passou apenas 15 minutos de espetáculo. O tempo é sempre um bom medidor de satisfação, e nesse caso, ele passa voando, bem mais rápido que o ônibus em que os amigos viajam.

Uma questão muito interessante, e que me deixou particularmente muito feliz, é que as músicas são todas apresentadas em sua versão original. Versões são bacanas, mas serão sempre versões, porém nesse caso em que a maioria das músicas são conhecidas do grande público, é recompensador ouvi-las na sua língua original, como nós já as conhecemos.

Com efeitos fantásticos e números musicais de tirar o folego, Priscila: A Rainha do Deserto merece, senão várias, uma visita ao teatro para desfrutar dessa grande festa.

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